Chael Sonnen critica a ‘abordagem de marketing’ do Jiu-Jitsu: “Tentando convencer o mundo…”
Em um podcast recente, Chael Sonnen fez uma crítica às crenças tradicionais do Jiu-Jitsu brasileiro sobre técnica versus força…
Ao mesmo tempo em que aborda o que ele acredita serem as estratégias de marketing do esporte.
Sonnen lembrou como, no início de sua carreira, foi ensinado a acreditar que a habilidade técnica e o coração superavam a força física.
Com o tempo, porém, ele passou a rejeitar essa ideia:
A força é importante. A potência é importante. Qual o tamanho do seu cavalo?
Se você pegasse talvez o maior técnico de Jiu-Jitsu do mundo e colocasse nele um homem forte, um cara que sobe e levanta uma pedra na cabeça…
O maior cara do Jiu-Jitsu do mundo vai acabar vencendo – mas não nas ruas, não sob qualquer medida quantificável.
Pensando nisso, Sonnen também criticou as estratégias de marketing da comunidade do Jiu-Jitsu – acusando-a de perpetuar a narrativa de que a técnica sempre pode superar o tamanho e a força.
Ele explicou que esta abordagem, embora eficaz para construir ginásios e atrair novos estudantes, pode pintar um quadro irrealista do que a arte pode alcançar em cenários do mundo real:
No Jiu-Jitsu, quando você está tentando construir uma marca e contratando academias para convencer o mundo de que qualquer um pode fazer isso – é muito eficaz.
Esta tática de marketing, argumentou Sonnen, atrai pessoas que procuram uma arte marcial inclusiva e acessível, mas pode simplificar demais a realidade do combate.
Preguiça Jiu-Jitsu: você pode ser lento e pouco atlético e ainda assim arrasar no Jiu-Jitsu.