Neil Adams, campeão mundial de judô e duas vezes medalhista de prata olímpico, discutiu o poder da pegada no judô durante uma conversa no podcast de Lex Fridman. Adams ilustrou seu ponto de vista compartilhando experiências de seus dias competitivos, enfatizando que o judô não envolve apenas força, mas também envolve técnica, tempo e compreensão adquirida em inúmeras batalhas. Ele contou uma interação com um lutador de estilo livre durante as Olimpíadas de 1984, destacando a vantagem significativa proporcionada pelas técnicas do judô e pelo kimono (jaqueta de judô).
Adams explicou: “Quando coloco meu braço nas suas costas, você sabe que vai cair. Parece muito mais poderoso do que deveria.” Ele atribuiu isso não apenas à força física, mas a uma mistura de habilidades aprimoradas com a prática. Seu encontro com o lutador demonstrou vividamente o contraste entre o judô e a luta livre, principalmente como as técnicas do judô e o uso do kimono poderiam neutralizar até mesmo os oponentes mais fortes.
Ele refletiu: “Eu peguei sua manga imediatamente e o controlei. Então ele não conseguiu começar. Mas quando tiramos as jaquetas, foi totalmente diferente… como um monstro.” Este exemplo mostrou poderosamente como as estratégias de agarramento do judô são essenciais para sua eficácia, transformando o kimono em mais do que apenas uma vestimenta, mas um componente crítico da estratégia do esporte.
A pegada de manga cruzada no Judô e no Jiu-Jitsu em pé é uma pegada muito dominante que te abre para muitos arremessos e tropeções: Kouchi, Ouchi, Uchi Mata, Fireman carry.
Esta discussão não apenas mostra as complexidades do judô, mas também destaca a mistura única de disciplina física e mental do esporte, onde o conhecimento e a técnica desempenham um papel tão crucial quanto a força física.