Lenda do Jiu-Jitsu, Relson Gracie afirma que o Jiu-Jitsu se originou na Índia Antiga, não no Japão

Lenda do Jiu-Jitsu, Relson Gracie afirma que o Jiu-Jitsu se originou na Índia Antiga, não no Japão

Em uma entrevista recente, o pioneiro do Jiu-Jitsu, Relson Gracie, compartilhou uma visão pouco convencional, afirmando que o Jiu-Jitsu se originou não no Japão, mas na Índia, há mais de 10 mil anos. De acordo com Gracie, os monges budistas desenvolveram as primeiras formas de arte marcial como estratégia de defesa enquanto viajavam entre os templos para divulgar seus ensinamentos. Enfrentando ameaças constantes de bandidos, esses monges desarmados precisavam de meios para se protegerem.

“O Jiu-Jitsu foi detectado 10 mil anos antes de Cristo na Índia”, afirmou Gracie. Na falta de armas, esses monges supostamente usaram técnicas baseadas em alavancagem para superar os atacantes. “Quando os bandidos chegavam, em vez de usar armas, eles derrubavam, colocavam nas costas e estrangulavam. Eles poderiam matar muito mais rápido dessa maneira.” Embora a história dominante situe as origens do Jiu-Jitsu no Japão entre os séculos 15 e 17, Relson argumenta que as práticas de luta livre e artes marciais da Índia antiga provavelmente influenciaram o desenvolvimento posterior da arte.

Relson também refletiu sobre as regras de seu pai, Hélio Gracie, que enfatizavam a movimentação ativa e evitavam a paralisação. Nas competições de Hélio, os lutadores tinham que manter ativamente as posições dominantes, sendo permitidos apenas três segundos após a passagem da guarda e um limite de 30 segundos nas posições de controle superior. “Na regra do Hélio Gracie, se você passasse a guarda, tinha que segurar três segundos. E se você ficasse no topo, só conseguiria ficar por 30 segundos”, observou Relson. Ele acredita que o Jiu-Jitsu moderno, que permite uma estagnação prolongada, se desviou dessa abordagem ativa.

Outra preocupação importante para Relson é o aumento das chaves de perna, que ele considera impraticáveis ​​e perigosas. Técnicas como joelheiras e calcanhares, embora populares em competições, têm valor limitado na verdadeira autodefesa. “Como você vai aplicar uma chave de joelho ou torcer o tornozelo em uma briga de rua?” ele questionou. Refletindo sobre as regras de seu pai, que proibiam as chaves de perna, Relson argumenta que o Jiu-Jitsu deveria enfatizar o controle e a posição sobre técnicas potencialmente prejudiciais, especialmente para praticantes mais jovens cujas carreiras poderiam ser prejudicadas por lesões graves.

Relson também critica a falta de regras padronizadas nas federações de Jiu-Jitsu. Ele observa: “Todos os campeonatos, do ADCC ao Brasileiro, têm regras diferentes”, o que, para ele, prejudica o crescimento do esporte e as aspirações olímpicas. Comparando-o com as regulamentações globalmente consistentes do judô, Relson sente que os conjuntos fragmentados de regras do Jiu-Jitsu criam confusão para os competidores e impedem que ele se unifique como uma disciplina global. Ele pede regras padronizadas que favoreçam técnicas eficazes e priorizem aplicações de autodefesa.

Gracie expressou decepção com o afastamento do Jiu-Jitsu de suas raízes de autodefesa, afirmando: “Hoje, o Jiu-Jitsu perdeu seu caráter original. Está uma bagunça. Ele sugere incorporar requisitos de autodefesa nas promoções de cinturões, acreditando que essa mudança preencheria a lacuna entre o esporte e a praticidade. “Como pode um instrutor não saber desarmar uma faca ou uma arma?” ele perguntou, enfatizando que a autodefesa continua sendo fundamental para o propósito do Jiu-Jitsu.

Em última análise, Relson Gracie defende um retorno ao Jiu-Jitsu prático e orientado para a autodefesa, unificado sob regras consistentes que destacam técnicas estratégicas e eficazes em vez de movimentos de competição focados em pontos. Sua visão reflete o compromisso de preservar o legado do Jiu-Jitsu e, ao mesmo tempo, garantir que ele permaneça relevante e prático em cenários do mundo real.

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