Keenan Cornelius diz que o Jiu-Jitsu americano existia muito antes do Jiu-Jitsu brasileiro

Keenan Cornelius diz que o Jiu-Jitsu americano existia muito antes do Jiu-Jitsu brasileiro

Nunca evitando polêmicas, Keenan Cornelius discutiu recentemente a história do Jiu-Jitsu nos Estados Unidos e suas razões para usar o termo “Jiu-Jitsu Americano” em vez de “Jiu-Jitsu Brasileiro”.

No primeiro episódio de seu Tempestade Dojo podcast, Cornelius explorou as raízes do Jiu-Jitsu e sua introdução no mundo ocidental.
Ele explicou que Mitsuyo Maeda, o judoca japonês responsável por ensinar Jiu-Jitsu à família Gracie, veio primeiro para os Estados Unidos antes de viajar para o Brasil.

Segundo Cornelius, foi aqui que o Jiu-Jitsu inicialmente ganhou força no Ocidente:

(Maeda) foi para a América, em 1904, e apresentou ao Jiu-Jitsu Teddy Roosevelt, o maldito presidente dos Estados Unidos.
Theodore Roosevelt tem muitas citações sobre como o Jiu-Jitsu é tão incrível.

Toda a força policial americana estava aprendendo Jiu-Jitsu americano através de Maeda e (seu aluno) Yamashita, e de todos os seus alunos que treinaram na América.

Cornelius elaborou ainda que enquanto o Jiu-Jitsu estava ganhando popularidade na América, outras artes de luta, como o catch wrestling, também eram proeminentes.
Tanto o catch wrestling quanto o Jiu-Jitsu emprestaram técnicas um do outro, contribuindo para o desenvolvimento das artes do grappling nos EUA:

Então, tinha todo tipo de luta entre os caras do judô, os caras do Jiu-Jitsu, os catch wrestling.

O que acabou acontecendo foi uma fusão de técnicas.
O Catch Wrestling meio que se tornou a versão americana do Jiu-Jitsu, mas ainda o chamavam de Jiu-Jitsu.

No entanto, a ascensão do Jiu-Jitsu na América foi interrompida pelo ataque a Pearl Harbor em 1941 – o que levou a um sentimento antijaponês generalizado durante a Segunda Guerra Mundial:

Todo o seu impacto cultural que tanto conquistou foi basicamente apagado por causa da propaganda do Estado.

Eles feminizaram isso.
Eles disseram: “Oh, é para meninas. Jiu-Jitsu é para mulheres.”

Apesar do revés nos EUA, Cornelius reconheceu o papel da família Gracie na expansão do Jiu-Jitsu globalmente, especialmente no Brasil, onde a arte floresceu.

No entanto, ele manteve sua crença de que o Jiu-Jitsu americano era anterior ao Jiu-Jitsu brasileiro:

Não estou dizendo que o Jiu-Jitsu Brasileiro não existe. Isso acontece.
Só estou dizendo que o Jiu-Jitsu americano existiu.

Literalmente, está aí, a palavra American Jiu-Jitsu, ao longo de 30 anos, de 1900 a 1930…
Não se pode mais afirmar como tática de marketing que os brasileiros são os criadores do Jiu-Jitsu como ele é hoje.

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