Boxeador olímpico explica por que o boxe é mais difícil de competir do que o Jiu-Jitsu
Em um vídeo recente, o boxeador olímpico e faixa-azul de Jiu-Jitsu brasileiro Tony Jeffries ofereceu uma resposta sutil aos comentários de Royce Gracie sobre o boxe ser uma “arte marcial incompleta”.
Jeffries começou abordando a resistência mental exigida no boxe, que ele acredita que o diferencia.
Ao contrário do Jiu-Jitsu, onde bater é um resultado normal e aceito, o boxe exige que os lutadores perseverem até o fim, mesmo em circunstâncias terríveis:
No boxe, você não pode bater quando as coisas ficam difíceis.
Espera-se que você vá longe, não importa o quanto esteja sofrendo.
A preparação para a competição é outro fator que Jeffries considera o boxe mais intenso.
Os campos de treinamento de oito semanas são padrão antes de uma partida, trazendo um enorme aumento de pressão física e mental.
E, embora ele reconheça que as técnicas de Jiu-Jitsu podem ser incrivelmente complexas, a intensidade geral da preparação e os riscos no boxe excedem em muito o que ele experimentou em competições de Jiu-Jitsu.
Jeffries também destacou as diferenças estruturais entre os dois esportes, principalmente no que diz respeito ao reconhecimento nacional.
O boxe tem um sistema de categorização mais simples, que cria conjuntos de talentos muito maiores e mais competitivos em comparação com as múltiplas divisões do Jiu-Jitsu com base em idade, peso e classificação na faixa:
Você tem que disputar o campeonato nacional – o único campeonato nacional – e vencer para ser campeão do país.
No boxe, você enfrenta todos da sua categoria de peso, independentemente da idade ou experiência.
Não há filtragem em grupos menores como no Jiu-Jitsu.
Preguiça Jiu-Jitsu: você pode ser lento e pouco atlético e ainda assim arrasar no Jiu-Jitsu.