A campeã olímpica de luta livre Helen Maroulis defende competir como faixa azul de Jiu-Jitsu em meio a reclamações de sandbagging

A campeã olímpica de luta livre Helen Maroulis defende competir como faixa azul de Jiu-Jitsu em meio a reclamações de sandbagging

Helen Maroulis, a primeira norte-americana a conquistar a medalha de ouro olímpica no wrestling, recentemente se aventurou no Jiu-Jitsu brasileiro e planeja competir como faixa-azul no Mundial Sem Kimono da IBJJF. Esta decisão gerou discussões dentro da comunidade de Jiu-Jitsu, com alguns acusando-a de “saco de areia” – competindo abaixo de seu nível real de habilidade para obter uma vantagem.

Em entrevista recente, Maroulis compartilhou sua jornada no Jiu-Jitsu:

“Depois das Olimpíadas, eu estava tirando uma folga e me machuquei um pouco. Eles me disseram que eu não sabia lutar, não sabia dançar. E eu disse, bem, o que posso fazer? E eles disseram, você poderia tentar o Jiu-Jitsu.”

Ela abraçou o novo desafio de todo o coração:

“Tenho ido todos os dias desde então. Então vim aqui para Nova York para um evento na semana passada da USA Wrestling. Vim e treinei na Unity e adorei.”

Maroulis reconheceu as diferenças entre o wrestling e o Jiu-Jitsu, observando que sua experiência no wrestling não se traduzia perfeitamente nas técnicas de Jiu-Jitsu:

“Eu me senti como um ogro, tentando forçar minhas técnicas de luta livre a uma arte marcial mais fluida.”

Ela descreveu o Jiu-Jitsu como “ioga de combate”, enfatizando a necessidade de fluxo e movimento estratégico.

Abordando as acusações de saco de areia, Maroulis apontou que sua experiência no wrestling não equivale automaticamente à proficiência no Jiu-Jitsu:

“Embora o wrestling ofereça vantagens em áreas como equilíbrio e quedas, os aspectos técnicos específicos do Jiu-Jitsu – como trabalho de guarda e defesa de finalizações – requerem desenvolvimento separado.”

Ela expressou sua paixão por aprender os meandros do Jiu-Jitsu:

“O que adoro nos esportes de combate em geral é a arte, o jogo de xadrez e o domínio dos movimentos. Então, adoro aprender movimentos. E isso é muito divertido no Jiu-Jitsu.”

Maroulis também destacou o ambiente de apoio no Unity Jiu-Jitsu:

“Quero estar perto de pessoas boas.”

Sua participação no Campeonato Mundial Sem Kimono chama a atenção para as complexidades de integração de atletas de diferentes modalidades de luta livre no sistema de classificação de faixas do Jiu-Jitsu. À medida que mais atletas de elite passam para o Jiu-Jitsu, o esporte enfrenta o desafio de criar estruturas de competição justas, preservando seus princípios fundamentais.

A jornada de Maroulis reflete sua dedicação ao aprendizado contínuo e seu respeito pelas diferentes habilidades exigidas no Jiu-Jitsu. Sua próxima apresentação será acompanhada de perto, oferecendo insights sobre a dinâmica em evolução entre as várias artes de luta.

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