Kama Sutra comprova as origens do Jiu-Jitsu na Índia Antiga

Kama Sutra comprova as origens do Jiu-Jitsu na Índia Antiga

As origens do Jiu-Jitsu brasileiro sempre foram um tema de fascínio e debate. Embora a história convencional situe o seu desenvolvimento no Japão durante os séculos XV a XVII, uma perspectiva intrigante sugere que as suas raízes remontam a muito mais tempo – à Índia antiga. Figuras proeminentes como Francisco Mansor e Relson Gracie compartilharam teorias convincentes que ligam a arte do Jiu-Jitsu às práticas de autodefesa dos monges budistas há mais de 10.000 anos.

Monges Budistas e Técnicas de Luta

Segundo Relson Gracie, monges budistas que viajavam entre os templos para difundir seus ensinamentos enfrentavam constantes ameaças de bandidos. Desarmados e vulneráveis, esses monges desenvolveram técnicas de luta baseadas em alavancas para se protegerem. Gracie afirma: “Em vez de usar armas, eles derrubavam (os agressores), ficavam nas suas costas e os estrangulavam. Eles poderiam matar muito mais rápido dessa maneira.”

Essa forma de combate, afirma Gracie, antecede em milênios a adaptação japonesa do Jiu-Jitsu. As técnicas dos monges, enraizadas na não violência e na autodefesa prática, podem ter lançado as bases para o que mais tarde evoluiu para as artes marciais do Leste Asiático, incluindo o Jiu-Jitsu e até mesmo o kung fu Shaolin.

Kamasutra: Faixa Preta de Jiu-Jitsu?

Francisco Mansor oferece uma perspectiva única ao traçar paralelos entre o antigo texto indiano Kamasutra e Jiu-Jitsu. Mansor comenta: “Todas as posições que Kamasutra tem… tem no Jiu-Jitsu.” Embora chame o texto com humor de “faixa preta de Jiu-Jitsu”, Mansor usa essa analogia para ressaltar a influência da Índia no desenvolvimento da arte.

Ele explica que a arte marcial se espalhou pela Ásia, com o Japão refinando e expandindo suas técnicas. Os imperadores japoneses reconheceram o valor do Jiu-Jitsu, enviando mestres para montanhas isoladas para desenvolver ainda mais a arte, preservando sua essência como forma de autodefesa.

O Legado e o Jiu-Jitsu Moderno de Hélio Gracie

Tanto Relson Gracie quanto Francisco Mansor expressam preocupação com o afastamento do Jiu-Jitsu moderno de suas raízes de autodefesa. Helio Gracie, um dos pioneiros do Jiu-Jitsu brasileiro, implementou regras rígidas em suas competições para priorizar a movimentação ativa e o domínio posicional. Relson lembra: “Na regra de Hélio Gracie, se você passasse a guarda, tinha que segurar por três segundos. E se você ficasse no topo, só conseguiria ficar por 30 segundos.”

Relson lamenta o aumento das táticas de protelação e o foco crescente nas chaves de perna, que ele considera impraticáveis ​​para a autodefesa no mundo real. “Como você vai aplicar uma chave de joelho ou torcer o tornozelo em uma briga de rua?” ele questiona, defendendo um retorno às técnicas que enfatizam o controle e o domínio posicional.

O caso de regras padronizadas

Uma das principais críticas de Relson ao Jiu-Jitsu moderno é a falta de regras padronizadas nas competições. Ele argumenta que regulamentações fragmentadas prejudicam o crescimento do esporte e suas aspirações olímpicas. Comparando o Jiu-Jitsu ao judô, que opera sob um conjunto de regras unificadas, Relson pede uma consistência que favoreça técnicas eficazes e se alinhe com as origens da autodefesa da arte marcial.

Um retorno à autodefesa e ao crescimento pessoal

Tanto para Mansor quanto para Relson, o Jiu-Jitsu é mais do que um esporte. Mansor destaca seu poder transformador ao compartilhar: “Deus colocou o Jiu-Jitsu na minha vida”. Ele enfatiza que o Jiu-Jitsu deve continuar sendo um sistema de defesa pessoal, capaz de mudar não apenas as capacidades físicas de uma pessoa, mas também seu caráter.

Relson concorda com esse sentimento, sugerindo que os requisitos de autodefesa deveriam ser integrados nas promoções de cinturões. “Como pode um instrutor não saber desarmar uma faca ou uma arma?” ele pergunta, defendendo um currículo que preencha a lacuna entre o esporte e a praticidade.

Preservando o Legado

Embora a história dominante credite ao Japão o desenvolvimento do Jiu-Jitsu, as teorias apresentadas por Mansor e Relson Gracie convidam a uma exploração mais ampla de suas raízes antigas. Dos monges budistas na Índia às montanhas do Japão e aos tatames do Brasil, a jornada do Jiu-Jitsu é uma prova de sua adaptabilidade e relevância duradouras.

À medida que o Jiu-Jitsu moderno evolui, figuras como Mansor e Relson Gracie nos lembram de suas origens como prática prática e transformadora. A sua visão para a arte – uma mistura de autodefesa, disciplina e crescimento pessoal – garante que o seu legado continuará a inspirar as gerações futuras.

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