Numa revelação chocante, Mark Robinson, um renomado lutador sul-africano, acusou dirigentes do Abu Dhabi Combat Club (ADCC) de tentar suborná-lo para perder uma partida no torneio de 1999. O ex-campeão de judô e lutador de sumô divulgou essas alegações durante uma aparição no “Lytes Out Podcast”.
Robinson contou um incidente em que um representante do ADCC o abordou com uma propina de US$ 65 mil para perder deliberadamente sua próxima partida contra Sean Alvarez. Ele rejeitou a oferta de imediato e até considerou desistir da competição em protesto.
A situação agravou-se no dia seguinte, quando o mesmo representante visitou o quarto de hotel de Robinson, desta vez com uma pasta contendo US$ 1.000.000, supostamente o prêmio total do torneio. Disseram-lhe que poderia ficar com a parte do vencedor de $ 10.000 se concordasse em desistir da partida. Robinson expressou seu desdém pela organização, manifestando seu desgosto pela tentativa de suborno e sua subsequente decisão de cortar todos os laços com o ADCC.
Escolhendo a integridade em vez da cumplicidade, Robinson desistiu da partida, permitindo que outro competidor ocupasse seu lugar no torneio. Esta decisão destacou não apenas o seu compromisso com o fair play, mas também lançou uma longa sombra sobre as práticas éticas do ADCC na época.
Estas alegações colocam sérias questões sobre a integridade do ADCC e sugerem potencial corrupção dentro da organização. Tais alegações são particularmente preocupantes dada a reputação do ADCC de altos padrões na comunidade de luta livre.
Robinson, que mais tarde venceu o Campeonato Mundial ADCC de 2001 na categoria +99 kg, é uma figura respeitada no mundo do grappling. A sua decisão de apresentar estas reivindicações sublinha a sua dedicação em preservar a integridade do desporto. A comunidade de luta livre e os dirigentes do ADCC devem agora abordar essas graves alegações e investigar minuciosamente para defender a honra e a confiabilidade do esporte.
O mundo do grappling aguarda uma resposta do ADCC, pois essas alegações não só colocam em risco a credibilidade da organização, mas também ameaçam os valores fundamentais do esporte, de justiça e respeito.