Royce Gracie explica por que precisa de um guarda-costas

Royce Gracie explica por que precisa de um guarda-costas

Em entrevista franca e divertida, Royce Gracie, pioneiro do MMA e lenda do UFC, conta por que optou por ter guarda-costas apesar de ser um dos lutadores mais habilidosos do mundo. A conversa, hospedada no Podcast JAXXON, investiga o processo de pensamento por trás da decisão de Gracie e sua abordagem prática para lidar com a atenção do público.

Um mestre da distração

Quando questionado por que alguém do seu calibre precisa de um guarda-costas, Gracie respondeu com uma explicação perspicaz e um tanto humorística. Ele afirmou:

“Eu atiro melhor do que posso lutar, ok? Mas se eu estiver andando na rua e (meu guarda-costas) estiver ao meu lado ou do outro lado da rua, todo mundo vai olhar para ele. Ninguém me vê. Portanto, é mais para chamar a atenção – uma distração. Todo mundo olha para ele, ‘Oh meu Deus, olhe para aquele cara’, e eu passo direto pela multidão. Ninguém me vê.

A estratégia de Gracie não é proteção física; trata-se de evitar atenção. Seu guarda-costas funciona como uma isca, permitindo-lhe permanecer discreto, mesmo em espaços públicos.

O Incidente de Vegas

Gracie contou um incidente memorável em Las Vegas que destacou a importância de ter um guarda-costas para controlar a multidão. Ele explicou como seus dois filhos, na época adolescentes, tentaram ajudá-lo a navegar em uma multidão densa:

“Certa vez, estávamos em Las Vegas e meus dois filhos disseram: ‘Com licença, saiam, saiam, saiam’, tentando dizer à multidão para nos deixar passar. Mas havia muitas pessoas. A multidão não estava se movendo.”

Nesse momento, Gracie sinalizou para seu guarda-costas, Alex, que interveio para resolver o problema:

“Ele veio por trás, me levantou do chão e disse: ‘Mova-se’. Eu disse à multidão: ‘Eu adoraria ficar, mas ele está me levando embora!’ Ele simplesmente me acompanhou.

Esta demonstração bem-humorada mas prática do papel do seu guarda-costas sublinha a necessidade de assistência na gestão de adeptos entusiasmados e multidões esmagadoras.

A necessidade de discrição

Gracie também observou que seu guarda-costas nem sempre é necessário, já que as distrações modernas muitas vezes o ajudam a se misturar com o público:

“A maioria das pessoas não olha para as pessoas de frente. A maioria das pessoas é assim” – ele imitou olhar para um telefone – “Eu ando muito bem, sem multidões”.

Apesar de sua fama global e status de ícone do UFC, Gracie observou que permanecer discreto se tornou mais fácil na era dos smartphones.

Fãs e reconhecimento público

Os apresentadores do podcast elogiaram a imensa contribuição de Gracie para o mundo das artes marciais mistas e do UFC, chamando-o de:

“Um dos maiores que já fez isso – o inventor deste jogo. UFC 1, UFC 2, UFC 3, UFC 4 – o cara esteve lá. Ele viu tudo.”

Gracie reconheceu humildemente o seu papel como figura pública, ao mesmo tempo que reiterou que o guarda-costas não se trata de medo do perigo, mas de praticidade na gestão da atenção pública:

“Às vezes os fãs são estranhos, no entanto. Não é porque alguém vai fazer alguma coisa, mas há muita gente e a multidão te impede de tal maneira que você não consegue se mover.”

Royce Gracie: uma lenda com um plano

A explicação de Royce Gracie sobre por que ele emprega um guarda-costas oferece um fascinante vislumbre da vida de um ícone das artes marciais. A sua abordagem pragmática mostra que mesmo os lutadores mais duros do mundo por vezes precisam de ajuda – não para se protegerem de perigos, mas para enfrentarem os desafios da fama. Com seu humor e humildade característicos, Gracie oferece aos fãs uma visão interna de como ele equilibra seu status lendário com a vida cotidiana.

Para os fãs e entusiastas da luta, a entrevista é um lembrete de que até os heróis têm estratégias únicas para se manterem firmes e, no caso de Gracie, trata-se de usar a inteligência em vez da força.

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