Evandro Nunes fala: por que queimou o cinturão e se afastou do Jiu Jitsu brasileiro
Em entrevista recente, Evandro Nunes, ex-instrutor da Universidade Gracie e faixa-preta de Jiu Jitsu brasileiro, esclarece a decisão explosiva que chocou a comunidade de Jiu-Jitsu: queimar a faixa-preta, renunciar publicamente ao Jiu Jitsu e criticar dois dos mais conhecidos do esporte. figuras. Em postagem no Instagram, Nunes declarou: “Rener Gracie é um rato covarde. Ryron Gracie é realmente pior.” Suas palavras desencadearam uma tempestade no mundo do Jiu-Jitsu, gerando discussões sobre lealdade, integridade e desilusão nas artes marciais.
Descontentamento na Universidade Gracie
A decisão de Evandro vem de sua passagem pela Universidade Gracie, onde foi um respeitado instrutor e defensor. Embora a Universidade Gracie tenha reputação de centro global de Jiu Jitsu, Nunes revela um lado diferente da história. Segundo ele, sua saída não foi apenas profissional; foi pessoal.
“O Jiu Jitsu sempre foi minha paixão, minha forma de retribuir à comunidade”, disse Nunes, “mas a cultura que vivenciei com Rener e Ryron me fez sentir manipulado e enganado. Este não era o ambiente de artes marciais em que me inscrevi.”
Por que queimar a faixa preta?
Para muitos artistas marciais, a faixa preta simboliza anos de dedicação, sacrifício e crescimento. A decisão de Nunes de queimá-lo foi uma declaração poderosa, algo que ele admite ter sido uma escolha difícil. “Não se trata do cinturão”, explicou. “Trata-se de recuperar meus valores e enfrentar uma cultura que não posso mais apoiar. O ato de queimá-lo não foi apenas para romper os laços com a Universidade Gracie; era para me libertar.”
Esse ato, segundo Nunes, foi o culminar de anos de conflito interno. “Eu considerava Rener e Ryron como líderes. Mas com o tempo, ficou claro que eles priorizavam o lucro em detrimento das pessoas, e isso era algo que eu não aguentava mais.”
Chamando Rener e Ryron
As palavras duras de Nunes para Rener e Ryron levantaram questões, não apenas sobre os irmãos Gracie, mas sobre os valores da comunidade mais ampla do Jiu-Jitsu. Na postagem do Instagram, onde se referiu a Rener como um “rato covarde” e a Ryron como “pior”, Nunes não se conteve. “Não foi dito por despeito”, disse ele. “Foi dito por necessidade. Quero que as pessoas saibam que esses líderes que pregam a integridade nem sempre a praticam.”
As palavras de Nunes ressoam naqueles que podem se sentir desconhecidos em uma comunidade que se tornou cada vez mais comercializada. “Não estou sozinho nisso. Eu sei que há outras pessoas que sentem o mesmo, mas têm medo de falar. Estou fazendo isso para inspirar outros a defenderem seus valores”, explicou ele.
A vida além do Jiu Jitsu
Agora, Evandro Nunes escolheu um caminho fora do Jiu Jitsu, mas admite que não tem sido fácil. “Deixar algo que você ama é doloroso, mas às vezes é necessário preservar seu senso de identidade”, disse ele. Embora ainda não tenha divulgado o que está por vir, Nunes continua esperançoso de que suas ações repercutirão no mundo das artes marciais e servirão como um alerta.
A saída de Nunes da Universidade Gracie e o ato de queimar o cinturão simbolizam uma posição ousada contra uma cultura que ele não reconhece mais como sua. Sua mensagem é clara: as artes marciais devem estar enraizadas na integridade, no respeito e na autenticidade. A saída de Nunes do Jiu Jitsu serve para lembrar que a verdadeira medida da faixa-preta vai além do tatame; é encontrado no caráter de alguém.
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