O mergulho profundo de Mark-Paul Gosselaar no Jiu-Jitsu: “É como uma religião”
Em uma discussão apaixonada com Kristian Harloff, o ator Mark-Paul Gosselaar falou sobre seu amor quase total pelo Jiu-Jitsu brasileiro e o papel vital que ele desempenha em sua vida. Conhecido por sua carreira na televisão, Gosselaar é igualmente intenso em sua trajetória no Jiu-Jitsu, descrevendo-a como uma obsessão que trouxe disciplina e paz ao seu dia a dia.
“Sou obcecado pelo Jiu-Jitsu”, confessa Gosselaar. “Passo o tempo todo assistindo vídeos de Jiu-Jitsu. É como uma religião.”
Para Gosselaar, o Jiu-Jitsu não é apenas um exercício físico; é um compromisso de tempo integral que está presente em todas as partes de sua vida. Ele explica que seus dias giram em torno de sua agenda de treinamentos, algo que ele aborda com a mesma dedicação que traz à carreira de ator.
“Eu programo meu dia de acordo com o horário de treino de Jiu-Jitsu”, diz ele. “Se eu não estivesse passando esse tempo com vocês fazendo esse podcast, provavelmente estaria treinando Jiu-Jitsu agora mesmo.”
A jornada de Gosselaar no Jiu-Jitsu começou como a de muitos praticantes – com uma introdução ao básico, seguida por uma subida longa e constante na hierarquia. Ele compartilha abertamente o desafio de passar anos como faixa azul, sentindo a frustração que muitas vezes vem com isso, mas optando por abraçar a jornada em vez do destino. Na verdade, ele passou oito anos na faixa azul, concentrando-se em compreender e refinar a arte, em vez de perseguir o próximo nível.
“Há alguns anos, quando eu era apenas faixa-azul (há 8 anos), tomei a decisão consciente de gastar toda minha energia e tempo livre com minha família e depois melhorar no Jiu-Jitsu”, reflete Gosselaar.
O equilíbrio entre família e Jiu-Jitsu tem sido fundamental em sua vida e é algo que ele leva a sério. O compromisso de Gosselaar com a família não dilui sua dedicação ao Jiu-Jitsu; em vez disso, reforça-o, tornando as suas sessões de treino ainda mais focadas e objetivas.
Um dos principais atrativos do Jiu-Jitsu para Gosselaar é o desafio mental que ele apresenta, que ele compara a um jogo de xadrez. Ao contrário de outros esportes ou treinos, o Jiu-Jitsu exige constante adaptação, estratégia e aprendizado, uma dinâmica que faz Gosselaar voltar sempre.
“É xadrez no tatame”, diz ele. “Eu gosto de coisas que humilham você. Você nunca sente que o domina.”
Esta humildade é talvez uma das razões pelas quais Gosselaar sente uma ligação tão profunda com o desporto. Para ele, o Jiu-Jitsu é um espaço raro onde nenhum sucesso ou experiência lhe confere imunidade à humilhação. Sempre há um movimento que ele não aprendeu, uma defesa que não aperfeiçoou ou um adversário que pode lhe mostrar algo novo.
Além dos benefícios e habilidades físicas, o Jiu-Jitsu oferece a Gosselaar uma sensação de calma. Apesar da intensa fisicalidade, ele encontra tranquilidade no processo e na estrutura dos treinos, com o esporte se tornando uma espécie de meditação em movimento.
O compromisso de Gosselaar com o Jiu-Jitsu revela um aspecto de sua personalidade que poucos conheciam: o desejo de autoaperfeiçoamento constante, a disposição para ser vulnerável e a capacidade de encontrar equilíbrio na complexidade da vida. Esta dedicação à “arte suave” oferece uma janela para um lado dele moldado pela resiliência, humildade e sede de crescimento, dentro e fora do tatame.
Para Gosselaar, o Jiu-Jitsu é mais que um esporte; é um estilo de vida, um desafio e uma jornada sem fim. E a cada dia que passa fica claro que a viagem significa muito mais para ele do que o destino.
Preguiça Jiu-Jitsu: você pode ser lento e pouco atlético e ainda assim arrasar no Jiu-Jitsu.