O tenente da polícia militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, o oficial acusado de assassinar Leandro Lo, foi formalmente demitido de seu cargo.
O decreto, assinado pelo governador Tarcísio de Freitas na sexta -feira e publicado no Diário oficial Na segunda-feira seguinte, citou a prática de “atos que revelam incompatibilidade com a função policial-militar” como motivos para a decisão.
A demissão ocorre quase três meses depois que o Tribunal Militar de Justiça de São Paulo votou por unanimidade por sua remoção.
Naquela época, os juízes descreveram o comportamento de Velozo como “desonroso” e “incompatível com a função”, destacando a gravidade de um caso que chocou o Brasil e a comunidade global de artes marciais.
Enquanto a demissão fecha um capítulo, o processo criminal contra a Velozo permanece em andamento.
O julgamento, que começou em 5 de agosto no Fórum de Fundas de Barra em São Paulo, rapidamente desceu em tumulto.
De acordo com os registros da sessão obtidos por TATAMEa defesa enviou documentos e vídeos após o prazo legal e contestou os procedimentos em tons aquecidos.
O juiz Roberto Zanichelli caracterizou a sessão como “caótica”, observando que os advogados de defesa até ameaçaram abandonar o plenário.
As tensões aumentaram ainda mais após as observações consideradas ofensivas pelo promotor.
O distúrbio forçou a dissolução do Conselho de sentenças, com o julgamento agora remarcado para 12 a 14 de novembro.
Além disso, o juiz ordenou que os relatórios enviados ao Tribunal de Ética da OAB em relação à conduta da defesa.
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