O treinador de Conor McGregor, John Kavanagh, juntou-se a outros especialistas em artes marciais para condenar os comentários desdenhosos de Andrew Tate sobre o Jiu-Jitsu brasileiro. Kavanagh expressou a sua frustração ao criticar Tate por explorar indivíduos vulneráveis para construir a sua riqueza, questionando porque é que as pessoas dariam ouvidos a alguém com tais opiniões.
“Ele roubou um bando de homens solitários socialmente desajeitados para ficar rico. Como alguém ouve esse cara??”
Da mesma forma, Matt Thornton, autor de ‘The Gift of Violence: Practical Knowledge for Surviving and Thriving in a Dangerous World’, acessou o Twitter para desafiar a afirmação de Tate de que o Jiu-Jitsu é inútil em altercações do mundo real.
Tate declarou:
“O Jiu-Jitsu é absolutamente inútil fora do octógono ou do dojo. É inútil na rua. Você não pode realizar uma queda com duas pernas no concreto. Você vai se foder. Mesmo que você consiga derrubar seu oponente, muitas finalizações não funcionarão se ele morder, arranhar seus olhos ou sacar uma faca. Além disso, você nunca sabe se ele tem cúmplices.”
Thornton sugeriu que Tate lesse seu livro para compreender melhor as nuances das artes marciais em diferentes contextos.
A polêmica sobre a eficácia do Jiu-Jitsu não se limita aos comentários de Tate. Michael Bisping, ex-campeão do UFC, também expressou ceticismo sobre a eficácia da arte marcial contra múltiplos oponentes, ressaltando um debate mais amplo dentro da comunidade das artes marciais sobre a aplicação de técnicas esportivas em situações de defesa da vida real.