John Will, um dos verdadeiros pioneiros do Jiu-Jitsu brasileiro, alcançou outro marco histórico-ganhando seu cinturão de coral e se tornando o primeiro australiano a fazê-lo.
Pois Will, que passou décadas moldando as artes marciais em seu país de origem e além, a honra marca não apenas as conquistas pessoais, mas também um momento de referência para toda a comunidade australiana de BJJ.
Um artista marcial ao longo da vida, Will explorou o karatê, Tae Kwon do e Wrestling antes de se dedicar a Jiu-Jitsu.
Muito antes disso, em 1982, ele gravou seu nome na história como o primeiro não-indonésio a vencer o Campeonato Mundial de Silat em Jacarta.
Sua paixão por artes marciais também se estendeu além da prática – ele fundou Blitz Revista, viajando pelo mundo para conhecer e entrevistar lutadores de elite enquanto estudava inúmeros estilos.
Foi durante esse período que descobrirá a luta e o JPJ, em um momento em que muito poucos não-brasiliosos tinham acesso à arte.
No final dos anos 90, seu compromisso lhe rendeu um cinturão preto, colocando-o entre as famosas “Dirty Dozen”-os primeiros doze não-brazilianos a chegarem a esse posto.
A partir daí, sua influência se espalhou rapidamente por toda a Austrália e Nova Zelândia.
Hoje, quase todos os estudantes de JPJ da região podem rastrear sua linhagem de volta à vontade através de seus instrutores.
Estrelas como Craig Jones, Lachlan Giles e Adele Fornarino fazem parte da vasta rede que ele ajudou a estabelecer.
Simplesmente, a cena profissional de luta na Oceania pareceria completamente diferente sem suas décadas de trabalho.
Agora, com sua promoção para o Coral Belt – concedido por Rigan Machado – se juntará a um grupo de elite de profissionais que dedicaram dezenas de milhares de horas em muitas décadas para dominar a arte.
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