O faixa-preta de Jiu-Jitsu brasileiro e campeão mundial Joao Miyao recentemente causou alguma controvérsia na comunidade de BJJ com uma postagem nas redes sociais. Os comentários de Miyao pareciam lançar dúvidas sobre a eficácia de uma técnica de autodefesa associada a Helio Gracie, gerando debate sobre a evolução do BJJ e o lugar das técnicas tradicionais na prática atual.
Em sua postagem, Miyao teve como objetivo alertar os praticantes de BJJ sobre os perigos de tentar técnicas que veem online sem orientação adequada. Ele escreveu: “Não tente fazer tudo o que vê no Instagram, procure alguém qualificado para instruí-lo!” A postagem incluía um clipe antigo de Helio Gracie demonstrando um movimento de autodefesa contra um agressor armado, que Miyao insinuou estar desatualizado, comparando-o a algo visto em um McDojo moderno.
A controvérsia surgiu quando alguns interpretaram a mensagem de Miyao como uma crítica a Helio Gracie, uma figura fundamental do Jiu-Jitsu brasileiro. Para esclarecer sua intenção, Miyao seguiu com outra postagem, afirmando: “Esta postagem é apenas um aviso para não reagir contra uma arma de fogo e não tentar fazer coisas que você vê no Instagram sem a instrução de uma pessoa qualificada! Em nenhum momento eu quis ridicularizar o Mestre Hélio.”
Este incidente traz à tona a conversa em andamento na comunidade BJJ sobre a relevância e eficácia das técnicas tradicionais de autodefesa no mundo de hoje. Também destaca o respeito e a honra contínuos pela família Gracie e suas contribuições à arte.
Este debate não é novo no mundo do BJJ. Outras figuras proeminentes, como Keenan Cornelius, também levantaram preocupações sobre a eficácia de certas técnicas tradicionais. Cornelius, outro conhecido faixa-preta de BJJ, recentemente causou comoção ao sugerir que os níveis de habilidade de lendas da família Gracie, como Helio e Rickson, podem não corresponder aos padrões modernos.
As postagens de Miyao e a discussão resultante refletem a conversa mais ampla sobre a evolução do BJJ. À medida que o esporte continua a crescer e novas técnicas são desenvolvidas, mais praticantes estão questionando a eficácia de alguns métodos tradicionais, especialmente em situações de autodefesa.
