O Jiu-Jítsu, também conhecido como “arte suave”, é uma arte marcial que se originou no Japão e se concentra em técnicas de grappling e submissão. Acredita-se que o Jiu-Jítsu tenha se desenvolvido a partir do Jujutsu, uma forma de combate corpo a corpo usada pelos samurais.
- A palavra “Jiu-Jítsu” é derivada de “Ju”, que significa “suave”, e “Jitsu”, que significa “arte”. Portanto, Jiu-Jítsu pode ser traduzido como “a arte suave”.
No entanto, existe uma controvérsia em torno da grafia correta: “jiu-jitsu” ou “jiu-jítsu”. Ambas as formas são usadas, mas “jiu-jitsu” é mais comum no mundo anglófono, enquanto “jiu-jítsu” é mais usado em países de língua portuguesa.
- A diferença na grafia é devida a variações na transliteração do termo original japonês para o alfabeto latino.
Em resumo, o Jiu-Jítsu é uma arte marcial fascinante com uma rica história e uma grafia que reflete a diversidade cultural de seus praticantes ao redor do mundo.
A Regra de Acentuação
No português, as palavras são classificadas quanto à sílaba tônica em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é a mais forte. A maioria das palavras em português é paroxítona e, em geral, elas não são acentuadas, exceto quando terminam em certas letras ou combinações de letras.
- Exemplos de palavras paroxítonas acentuadas incluem “vírus”, “húmus” e “ânus”. Essas palavras terminam em “u” ou “us” e, portanto, levam acento.
No entanto, existe uma recomendação ortográfica de não usar “u” final em palavras de origem latina. Isso ocorre porque, na língua latina, a letra “u” no final de uma palavra geralmente não era pronunciada. Portanto, ao transliterar palavras do latim para o português, muitas vezes o “u” final é omitido para refletir a pronúncia original.
- Por exemplo, a palavra latina “virus” se torna “vírus” em português, mantendo a pronúncia original, mas adaptando a grafia para as regras de acentuação do português.
Em resumo, a acentuação em português é um tópico complexo que leva em conta a origem das palavras, a posição da sílaba tônica e as regras específicas para certas terminações de palavras.
Empréstimo Linguístico vs. Estrangeirismo
O empréstimo linguístico é um fenômeno pelo qual uma língua adquire palavras ou expressões de outra língua. Este processo ocorre frequentemente como resultado do contato cultural. Por outro lado, o estrangeirismo é a utilização de palavra ou expressão estrangeira que tem equivalente em vernáculo, ou a utilização de palavra ou expressão estrangeira não aportuguesada.
- Um exemplo de divergência entre esses conceitos é a palavra “jiu-jítsu”. Alguns estudiosos consideram “jiu-jítsu” um empréstimo linguístico do japonês, pois foi incorporado ao português com poucas alterações. No entanto, outros o veem como um estrangeirismo, pois mantém a grafia e pronúncia estrangeiras.
A Academia Brasileira de Letras e os dicionários Houaiss e Aurélio são referências importantes na definição desses termos. Eles ajudam a esclarecer a classificação de palavras e expressões, contribuindo para a compreensão e o uso correto da língua portuguesa.
Em resumo, tanto o empréstimo linguístico quanto o estrangeirismo são fenômenos que enriquecem a língua portuguesa, refletindo a influência de outras culturas e línguas. No entanto, é importante entender a diferença entre eles para usar a língua de maneira precisa e eficaz.
Conclusão
Ao longo deste post, exploramos as complexidades dos conceitos de empréstimo linguístico e estrangeirismo. Ambos os fenômenos são evidências da influência de outras culturas e línguas na língua portuguesa. No entanto, eles diferem em aspectos significativos.
- O empréstimo linguístico ocorre quando uma língua adquire palavras ou expressões de outra língua, muitas vezes com poucas alterações. Por outro lado, o estrangeirismo envolve a utilização de palavras ou expressões estrangeiras que mantêm a grafia e pronúncia originais.
A palavra “jiu-jítsu” serve como um exemplo ilustrativo dessa divergência. Alguns estudiosos veem “jiu-jítsu” como um empréstimo linguístico, enquanto outros o classificam como um estrangeirismo. Essa discrepância destaca a complexidade e a subjetividade inerentes à classificação desses termos.
Referências como a Academia Brasileira de Letras e os dicionários Houaiss e Aurélio desempenham um papel crucial na definição desses termos. Eles fornecem orientações valiosas que ajudam a esclarecer essas questões e promovem o uso correto da língua portuguesa.
Por fim, é importante notar que, independentemente da classificação, é recomendável seguir a norma de acentuação ao escrever palavras como “jiu-jítsu”. Isso garante a precisão e a eficácia na comunicação escrita.