
- Instrutor de Jiu-Jitsu preso no Rio de Janeiro na sexta-feira, 10 de outubro, após suposta agressão dentro de uma residência da Mangueira.
- A vítima sofreu fratura no nariz e hematomas extensos; a polícia diz que foram usados socos e chutes.
- Suspeito detido na academia da Tijuca onde leciona; a custódia teria sido convertida em prisão preventiva.
- O chefe da investigação diz que o suspeito reconheceu um “desentendimento” na prisão; a polícia contesta seu relato versus os ferimentos.
Retirada na academia poucas horas após o suposto ataque
Um instrutor de Jiu-Jitsu preso no Rio de Janeiro foi preso na noite de sexta-feira, 10 de outubro, poucas horas depois de uma suposta agressão doméstica em uma casa na Mangueira, Zona Norte.
Os investigadores rastrearam o suspeito – identificado em reportagens locais como Weniton Barker Modesto – até a academia onde ele leciona na Tijuca, detendo-o antes da aula agendada.
Os primeiros relatórios médicos citam uma fratura nasal e “hematomas extensos”, lesões que a polícia diz terem sido causadas por golpes repetidos.
“Ele confessou. Disse que houve um desentendimento e alegou que também foi agredido pelo companheiro. Porém, desde o momento em que chegamos, ele disse: ‘Sei que tive um desentendimento com minha esposa’, mostrando que sabia exatamente por que estávamos ali.”
– Police Chief Maíra Rodrigues –
Autoridades afirmam que a vítima ligou para o pronto-socorro e foi atendida no Hospital Municipal Souza Aguiar antes de registrar boletim de ocorrência. Após a prisão em flagrante, um juiz converteu a prisão preventiva em prisão preventiva, sinalizando a gravidade das denúncias enquanto o caso avança.
Por Dentro do Arquivo do Caso: Lesões, Alegações de Ameaças e Ceticismo Policial
O arquivo do caso lista um nariz quebrado e hematomas generalizados consistentes com trauma contuso. Os investigadores também observam ameaças supostamente feitas durante o incidente.
O suspeito teria oferecido uma admissão parcial – chamando-a de “desentendimento” – enquanto tentava minimizar a violência. Os detetives, no entanto, dizem que as declarações não correspondem aos ferimentos documentados.
“O problema é que toda a versão que ele apresentou não é compatível com os ferimentos sofridos pela vítima – principalmente o nariz quebrado e os hematomas pelo corpo.”
– Police Chief Maíra Rodrigues –
Com a prisão preventiva em vigor, os próximos passos são padrão: documentação médica completa, depoimentos de testemunhas e depoimento formal do suspeito.
As acusações se enquadram na Lei Maria da Penha do Brasil, que aumenta as penas e proteções processuais em casos de violência doméstica.
O que sabemos (e outras coisas que não sabemos)
Alguns fatos do incidente são muito claros, mas nem tudo está claro neste ponto:
- Confirmado: Instrutor de Jiu-Jitsu preso em 10 de outubro; captação em academia da Tijuca; local do incidente na Mangueira.
- Confirmado: Tratamento hospitalar, fratura nasal e hematomas extensos.
- Confirmado: Prisão preventiva ordenada enquanto a polícia continua a investigação.
- Disputado/Suposto: Tentativa do suspeito de enquadrar o episódio como agressão mútua; os investigadores dizem que os ferimentos contradizem essa narrativa.
- Pendente: Comentário do advogado de defesa; agenda judicial completa; quaisquer medidas de proteção adicionais.


Esta história está explodindo nos círculos de Jiu-Jitsu
A história do professor de Jiu-Jitsu preso no Brasil sob acusação de violência doméstica é dura porque os instrutores de Jiu-Jitsu ocupam posições de confiança – em salas com menores, familiares e recém-chegados.
Este caso apareceu nos noticiários brasileiros e nos meios de comunicação em questão de horas por causa de três ingredientes: uma prisão no mesmo dia, detalhes explícitos do ferimento (nariz quebrado) e citações oficiais da polícia que desafiam diretamente a versão do suspeito.
À medida que a investigação avança, os promotores decidirão se formalizarão as acusações de lesões corporais e ameaças criminais sob Maria da Penha.
A prisão preventiva significa que o suspeito permanece preso enquanto o processo se desenvolve. Para os leitores que acompanham o caso: esperem uma data de julgamento e mais ações nos próximos dias. Para academias que assistem de longe: este não é um referendo nas redes sociais – é um arquivo policial com provas médicas e declarações juramentadas.
Resultado final: Um instrutor de Jiu-Jitsu preso no Rio agora enfrenta uma batalha legal de alto risco, com registros médicos e depoimentos policiais no centro. Atualizaremos quando o calendário do tribunal chegar.



