“Eu realmente fico entediado assistindo coisas do Gi”

“Eu realmente fico entediado assistindo coisas do Gi”

Eddie Bravo, uma figura bem conhecida na comunidade de grappling e fundador do sistema 10th Planet, recentemente agitou discussões com suas opiniões francas sobre o Jiu-Jitsu brasileiro tradicional de kimono. Bravo, que é reconhecido por promover a abordagem sem kimono — onde os atletas competem sem o uniforme tradicional — revelou que frequentemente acha as lutas de kimono tediosas de assistir, apesar de seu profundo respeito pelo esporte.

A confissão de Bravo é particularmente notável dado seu papel na evolução do BJJ. Seu sistema 10th Planet defendeu o estilo sem kimono, que é conhecido por seu ritmo mais rápido e foco em finalizações, tornando-o mais emocionante para participantes e espectadores. No entanto, Bravo fez uma exceção em sua crítica, destacando duas figuras lendárias no mundo do kimono: Roger Gracie e Marcelo Garcia. De acordo com Bravo, esses atletas possuem uma habilidade única de cativá-lo, diferente de muitos outros competidores de kimono.

Em suas palavras, Bravo reconheceu: “Eu realmente fico entediado assistindo coisas de kimono, mas eu aprecio e respeito. Ninguém quer assistir, a menos que seja Marcelo, Rafa Mendes ou Roger Gracie — esses caras arrasam. Mas a maioria dos caras só brinca de cabo de guerra com isso, e fica muito chato.”

Esta declaração reflete a admiração de Bravo por Gracie e Garcia, cuja maestria em competições de kimono os diferencia. Roger Gracie é amplamente celebrado como um dos competidores de kimono mais dominantes, conhecido por sua técnica impecável e habilidade de finalizar até os oponentes mais difíceis com o que parecem ser movimentos simples. Marcelo Garcia, por outro lado, é reverenciado por seu estilo inovador e agressivo que se destaca tanto em formatos com kimono quanto sem kimono.

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Os comentários de Bravo trazem à tona uma conversa maior dentro da comunidade do BJJ sobre o apelo e o futuro da competição com kimono versus sem kimono. Seus comentários ecoam sentimentos recentes compartilhados por Gordon Ryan, outra figura proeminente no BJJ, que sugeriu que o BJJ com kimono pode eventualmente ser ofuscado pela crescente popularidade do sem kimono. Ryan atribui essa mudança à natureza dinâmica e imprevisível do grappling sem kimono, que ele acredita preparar melhor os atletas para a competição no mundo real, enfatizando habilidades críticas como técnicas de mão, posicionamento do corpo e controle de pressão.

A franqueza de Bravo pode levar a comunidade do BJJ a explorar maneiras de tornar as lutas de kimono mais envolventes para o público. Ela também destaca o apelo duradouro de atletas como Gracie e Garcia, cujo talento excepcional pode prender a atenção até mesmo dos mais fervorosos defensores do no-kimono. À medida que o debate entre kimono e no-kimono continua, os insights de Bravo nos lembram das qualidades únicas que certos competidores trazem para o esporte, independentemente do estilo que escolhem praticar.

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