Mendes Bros: “Atletas jovens estão recebendo mais dinheiro – eles têm o poder de acabar com o ciclo”
Enquanto o Jiu-Jitsu brasileiro continua a evoluir, uma grande mudança na maneira como os atletas profissionais são tratados parece estar em andamento-ou pelo menos a iniciativa para fazê-lo.
Os irmãos Mendes estão entre os que pedem uma mudança de normas desatualizadas e em direção a um futuro mais profissional e sustentável para os atletas …
Longe da cultura de “ser quebrado”:
Jiu Jitsu sempre teve uma cultura de trocas de favores, do talentoso aluno que treina de graça, do cara rico da academia que paga por tudo pelos concorrentes, do outro cara rico que paga pelos ingressos, do amigo que dá a senha para assistir ao evento pago.
Enquanto esse sistema ajudou muitos atletas a serem a entender, os irmãos argumentam que ele reforça uma “cultura sofredora”.
Uma crença de que lutar financeiramente é um distintivo de honra, e não um problema a ser resolvido:
Durante anos, o senso de dignidade em Jiu Jitsu estava ligado a ser “quebrado” – quanto mais você sofre, mais você merece vencer – fazendo com que novas gerações tenham esse modelo como referência.
Nem todo mundo vê a situação da mesma maneira. Gabi Garcia, um dos concorrentes mais decorados do jiu-jitsu feminino, defendeu publicamente o papel de organizações como o IBJJF no crescimento do esporte.
Os irmãos Mendes acreditam que respeitar o passado e melhorar o futuro não é mutuamente exclusivo.
Com o surgimento de novas mídias, promoções de superfície e patrocínios de marca, os atletas de hoje têm mais ferramentas – e mais visibilidade – do que nunca:
Esta geração tem o poder de acabar com este ciclo.
Os jovens atletas estão recebendo mais dinheiro e expondo seu sucesso para que possa servir de inspiração e motivação para quem os segue.
Jiu-jitsu da preguiça: Você pode ser lento e não atlético e ainda chutar o bumbum no jiu-jitsu.