Brasileiro radicado nos Emirados Árabes Unidos, Paulo Pinto tornou-se referência no Jiu-Jitsu ao longo de suas décadas dedicadas ao esporte.
Também conhecido como Paulinho Baraúna, apelido de sua época como competidor no Brasil, o faixa-preta de 42 anos faz parte da história da AJP, disputando os torneios da organização desde o início e testemunhando em primeira mão como a AJP e o próprio esporte evoluíram ao longo dos anos.
Na verdade, essa evolução deu a Paulo, e a muitos outros amantes do Jiu-Jitsu, a chance de viver do esporte, adotando-o não apenas como estilo de vida, mas também como profissão.
Logo após competir e levar o ouro no ADGS Roma, na categoria Master 3 Super Heavy, Paulo conversou com a AJP:
Lutei no primeiro Grand Slam de Abu Dhabi em 2014 e posso ver a evolução do torneio.
A evolução de campeonatos como o ADGS gerou muitas oportunidades tanto para competidores quanto para professores.
Toda essa exposição faz com que mais empresas invistam no esporte, nos permitindo trilhar esse caminho lado a lado.
Competidor apaixonado de coração, Paulo fez uma avaliação importante das melhorias do torneio ao longo dos anos e de como as sementes plantadas no passado podem ser colhidas abundantemente no futuro próximo:
Sou de uma época mais antiga, sem nenhum apoio ao Jiu-Jitsu.
Há 20 anos tudo era muito diferente.Hoje não é só um esporte, o Jiu-Jitsu é como uma grande empresa que traz oportunidades para todos os envolvidos.
Competir, dedicar-se, conhecer outras culturas, viajar pelo mundo. Essas coisas não têm preço.Espero poder competir muito em alto nível, ver meus filhos e amigos competindo e divulgar os benefícios do Jiu-Jitsu.
Experiências como essa duram a vida toda.